A dramaturgia é um estilo literário pouco explorado fora do âmbito das produções teatrais, cinematográficas e televisivas. Ou seja, o texto escrito para ser encenado, também pode oferecer emoções fortes para os leitores habituais de livros impressos.
Muitos filmes e séries eletrizantes surgiram de adaptações de obras originalmente escritas para o formato do livro impresso. Mas, curiosamente, o roteiro teatral ainda permanece uma espécie de primo distante, no quesito “textos para ler e sonhar”. Para quebrar esse paradigma, o livro João Clemente e Maria Pula-Fogueira – o começo do recomeço foi pensado para ser lido, ANTES de ser encenado num palco convencional.
Através do ProAC 22/2023, um edital de literatura voltado para a publicação e produção de obras teatrais inéditas, além de viabilizar a impressão da obra, a escritora e dramaturga Cely Naomi Uematsu fez acontecer um sonho antigo: leituras dramáticas feitas por jovens das escolas públicas de Registro, do Vale do Ribeira e, quem sabe, de todos os lugares onde houver abertura para uma simples e reconfortante leitura.
