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Nivaldo Teixeira, o querido João Clemente!

Como dramaturga, Cely Naomi Uematsu conta um pouquinho sobre o nascimento do personagem João Clemente:
“Na verdade, toda a peça tomou um rumo diferente daquele que eu havia imaginado quando me pus a escrever a peça João Clemente e Maria Pula-Fogueira – o começo do recomeço. Eu queria escrever uma peça para dois atores muito talentosos de Registro. Eu queria explorar o fato de eles serem irmãos gêmeos e, com isso, criar cenas muito divertidas, uma comédia bem engraçada.
‘Mas, com o crescimento da trama e o surgimento dos personagens Tobi e Web, Maria Pula-Fogueira e João Clemente ganharam vida própria, digamos assim, e foram para um lado que eu, no início não tinha sequer imaginado. De repente, ao invés de muito riso, eu tinha praticamente um drama: dois artistas já velhinhos, que chegaram na terceira idade sem terem alcançado fama, muito menos fortuna, ou, pelo menos, um teto para poderem chamar de seu. E, com isso, como um presente dos bons anjos, o João Clemente apareceu para me visitar: o meu amigo de longa data Nivaldo Teixeira, ator talentoso que, lá atrás no Tempo, adiou a carreira artística para abraçar a carreira na área da Saúde, e, hoje, tem a disposição juvenil para voltar aos palcos.
A amizade e o amor ao Teatro são como um bálsamo, um néctar que atrai os que com eles se sintonizam.’”

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