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Márcio Lima, um artista registrense!

A produção gráfica de um livro envolve muitos detalhes. Não apenas a distribuição de um texto no corpo do livro, mas, principalmente, de que maneira faremos essa distribuição ao longo das páginas, onde acrescentaremos as ilustrações, as fotografias, as pausas em branco etc. O produtor gráfico também escolhe o papel, a gramatura, formata a capa, acompanha a obra até que ela entre nas máquinas para ser impressa. No caso do livro João Clemente e Maria Pula-Fogueira – o começo do recomeço, por exemplo, a produção gráfica foi assinada por Cely Naomi Uematsu e por Márcio Lima (que também assumiu a diagramação): um profissional maravilhoso e muito competente que, num primeiro momento, faria apenas a migração do arquivo original para o InDesign, um programa atualizado que a autora não conhecia. Por causa de seu profissionalismo e grande criatividade, Márcio Lima assumiu a poética visual do livro e de todo o material impresso de propaganda do livro.
Abaixo, detalhes sobre o artista Márcio Lima.

SOBRE

Nascido e residente na cidade de Registro, no estado de São Paulo, Márcio Lima de Oliveira começou a trabalhar aos 14 anos numa gráfica próxima de sua casa. Nos quase 30 anos seguintes dedicou-se à indústria gráfica nas funções de diagramador, designer gráfico e arte-finalista. Diagramou jornais, livros, revistas, tratou milhares de fotos e imagens, criou diversas logomarcas, fez inúmeras provas contratuais, calibrou e operou bureau de fotolitos.

Após morar sete anos em Curitiba, no estado do Paraná, em 2008 voltou para a terra natal e passou a trabalhar como freelancer com diagramação e design gráfico. Em 2016 começou a estudar desenho, pintura digital e ilustração. Fez cursos livres na Quanta Academia de Artes e um curso técnico de pintura digital na Faculdade Méliès, mas foi em inúmeros livros que encontrou as técnicas necessárias para tornar sua arte consistente.

Hoje prospecta exclusivamente para trabalhos de ilustração (publicitária, editorial e encomendas), mas ainda participa de projetos pontuais de design e diagramação.

TÉCNICA

Sem saber desenhar até os 36 anos, o objetivo com os estudos de desenho e pintura digital era apenas tornar seus trabalhos de design e diagramação mais orgânicos e interessantes. Mas um estudo leva a outro e o artista conseguiu unir a experiência de décadas no software de edição de imagens às suas recentes percepções artísticas.

A dificuldade inicial em ‘pincelar’ uma superfície horizontal (mesa digitalizadora) com os olhos fixos numa superfície vertical (monitor do computador) foi o ponto de partida para alcançar o próprio estilo de pintura digital. Márcio estudou e dominou a técnica antes mesmo que seu desenho fosse expressivo. Saturado das artes digitais contemporâneas, em sua maioria polidas e ‘perfeitas’, ele encontrou seu caminho com ‘pinceladas rústicas’ e cores que que flertam com o realismo e impressionismo.

O processo se inicia com lápis e papel, depois é contornado com pincel e nanquim, e finalizado em pintura digital na mesa digitalizadora, eliminando o contorno.

Mais recentemente, percebendo o desejo de alguns clientes em possuir o original em papel, Márcio passou a pintar com nanquim e usar papéis mais nobres, atendendo assim os fãs de desenho com contorno preto e pintado em tons de cinza.

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