Para termos borboletas lindas em nossos quintais e jardins, primeiro, precisamos garantir a elas um ambiente de tranquilidade, com muitas folhas tenras e muitas flores cheias de néctar. E por quê? Porque as borboletas passam por vários estágios antes de se tornarem borboletas, de fato. E elas adoram flores, muitas flores!
Primeiro, a borboleta nasce de um ovinho (um, dentre muitos) que a sua mamãe-borboleta botou antes de cumprir o seu ciclo de vida (a duração varia bastante conforme a espécie, podendo durar entre três semanas a até um ano completo de vida).
Quando os ovinhos eclodem, ela nasce em forma de uma pequenina lagarta, junto com as suas outras irmãs-lagartas. E nascem pensando em quê? Comida! E elas comem o dia inteiro, praticamente! A função da lagarta é esta: alimentar-se bastante, crescer muito e ganhar forças para enfrentar a próxima fase. Por isso, quando as borboletas ainda são lagartas, agricultores e mesmo jardineiros amadores sofrem com a voracidade dessas lagartas diante de folhas, incluindo as folhas de couve, uma de suas preferidas!
Depois de crescerem e ficarem bem gorduchas, as lagartas entram em estágio letárgico, com muito sono, digamos assim. Então, a lagarta escolhe um lugar tranquilo e relativamente distante dos perigos do mundo exterior, e constrói uma espécie de casinha em sua volta: o conhecido casulo ou crisálida.
Dentro do casulo, a lagarta vai se transformando na borboleta, como se fosse mágica. Esse processo chama-se metamorfose. Quando a borboleta está pronta e podemos considerá-la adulta, devagarinho, ela vai rompendo a forma de crisálida e… vai saindo, saindo… até abrir as suas magníficas asas coloridas e… voar!
Alguém já conseguiu observar esse processo desde o início, desde a fase de lagarta até a fase da borboleta? Na Natureza é mais difícil, mas, construindo um borboletário isso é perfeitamente realizável! E muito emocionante! Alguém se anima a construí-lo?
Boa sorte!



